Segundo fontes de pesquisa, no ano de 1903, inicio do século XX, foi levantada uma cruz de madeira no ponto mais alto da cidade, que foi trazida da Faz. Aldeia, cujo dono era o Sr. Vicente Ferreira de Aragão, cravada neste lugar em que 10 de maio. E conforme registro feito no livro de Tombo da Paróquia de Gararu pelo Padre Antonio Regis, datado em 1930, o motivo a se instalar o cruzeiro foi em virtude da promessa feita pelo vigário da época a fim de livrar a paróquia dos perigos do banditismo e cangaceiros.
Em comemoração a este grande evento, acontecia na véspera, uma enorme festa social na Praça Rio Branco, onde lá existiam barracas com diversas iguarias típicas, além de grandes sanfoneiros da região o que animavam a festa. É importante destacar, que antes da presença do automóvel, o povo chegava a carros de boi, montados em cavalos, jumentos e outros a pé, estes que quando iam subir ao cruzeiro, levavam os calçados nas mãos.