"Gararu nasceu de um curral de pedras. Município ribeirinho perdeu parte de suas terras para Itabi e Nossa Senhora da Glória."
A cidade de Gararu, a 161 quilômetros da capital, primitivamente chamou-se Curral de Pedras, em decorrência da grande quantidade de currais construídos com paredes feitas literalmente com pedras. Como aquele terreno era bastante pedregoso, os primeiros criadores aproveitaram as pedras para fazer cercados à beira do Rio São Francisco, onde prenderam seus rebanhos de bovinos, caprinos e ovinos.
No início do século XVII, segundo historiadores, as terras onde está implantado o município pertenciam a Tomé da Rocha Malheiros, obtidas através de sesmaria de dez léguas, a partir da Serra da Tabanga em direção ao sertão. Outra versão diz que a primeira penetração se deu com os colonos portugueses que foram refugiar-se na serra, fugidos do ataque dos holandeses, iniciado em 1637.
Tempos depois, os refugiados deixaram as terras, que foram ocupadas por uma tribo indígena, cujo cacique se chamava Gararu, nome colocado posteriormente no município. Esses índios teriam sido catequizados pelos jesuítas, possivelmente da missão de São Pedro, fundada no século XVIII.