terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fatos que aconteceram no 7 de setembro de Gararu


O desfile de 07 de setembro de 2011 da cidade de Gararu teve início as 15:00, foi um dos mais belos desfile que o município já viu em toda sua história e isso mostra mais uma vez o compromisso que Prefeito Municipal João Francisco Albuquerque de Oliveira  e o Secretário de Educação Aron de Melo Aragão têm com o nosso município de Gararu, porém
algumas coisas nos deixam triste como a banda de música que veio do Colégio Ateneu em Aracaju, essa banda em termo de coreografia e arranjo é nota 10 mas, na parte da música nos deixou a desejar, quem foi Gararu que já teve uma banda de música que era a melhor do estado e hoje no desfile é preciso vir uma banda de fora que atende as necessidades de forma satisfatória. Também sugiro que no próximo ano faça um palanque para ficar as autoridades do município do que aquelas tredas descaracterizou o desfile.  
Um Outro ponto negativo é com a relação a biografia dos patronos das escolas de Gararu como exemplo da Escola Estadual Monsenhor Rangel que diz que o Monsenhor Rangel eram dois irmãos e um foi conduzido para o colégio por Elysio Araújo e esse que foi pro colégio se tornou o Monsenhor Rangel, aqui faço uma pergunta: como Monsenhor Rangel foi conduzido para o colégio por Elysio pois o senhor Elysio Araújo nasceu em 23 de novembro 1910 e Fernando Rangel de Melo nasceu em 30 de maio de 1870, ou seja, quando Elysio Araújo nasceu o Monsenhor Fernando Rangel de Melo já tinha 40 anos, e Monsenhor Fernando Rangel de Melo faleceu em 1930 no Rio de Janeiro, quando Elysio Araujo tinha apenas 20 anos? Espero que essa pessoa que inventou essa história que o Monsenhor Rangel foi conduzido para o colégio pro Elysio Araújo explique essa história.
Teve também a biografia da Escola Municipal Padre José Tomaz de Aquino Menezes que foi lida uma biografia que nos deixou a desejar. Não sei como esses fatos acontecem, pois já algum tempo esse blog vem divulgado as verdadeiras biografias de filhos ilustres do Município.

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6 comentários:

  1. Comentário enviado a minha pessoa pelo secretário Aron de Melo

    Obrigado pelo elogio a administração, de minha parte saiba que de fato tenho carinho especial pela escola pública de Gararu, em especial a escola municipal e adoraria poder fazer mais por ela, pois sou cria da mesma.
    Entendo a sua indgnação quanto as bandas, mas é bom saber que são esforços nossos para que seja possivel fazermos daquela forma; para se ter uma idéia o orçamento do Desfile de Gararu, em 2011, foi numa ordem montante de R$2.000,00, esse valor por si só não paga nem um palco de médio porte.
    Fazemos muita coisa com o conhecimento de amigo queridos da Capital e de outras cidades, amizades essas que fizemos desde a epóca de escola(isso só a título de informação).
    Entendo tambem o comparativo indgnado a respeito da Banda da DRE'7 que não mais existe, de fato uma linda banda, mas também MEU QUERIDO PEDRO, é bom lembrar que a DRE'7 nunca priorizou GARARU, mesmo esta cidade sendo SEDE REGIONAL DE EDUCAÇÃO, pois desfilávamos (quando acontecia) em outras data e em pleno meio-dia, o alunos tendo vertigens, caindo na rua, em risco de contrair uma ensolação.
    Hoje, com as falhas que com sua ajuda e ajuda de quem mais se dignar, vamos retomando nosso prestígio de gararuenses que vivem as tradições da 'Pátria amada'.
    Quanto ao histórico das escolas, trabalhamos com a informação que a instituição nos fornece na sua Carta de Intenção que leva assinatura do Diretor, ou seja, a responsabilidade é da própria Escola, CADA DIRETOR PODE SE EXPLICAR.
    MAS HÁ UMA COISA QUE QUERO EXPLICITAR: MINHA GRATIDÃO E RESPEITO AS SUAS SINCERAS PALAVRAS E AO INTERESSE QUE TEM PELAS COISAS DE NOSSA TERRA.
    TE RESPEITO E TE ADMIRO POR TUDO ISSO E ESTAMOS A SUA INTEIRA DISPOSIÇÃO PARA CRESCERMOS JUNTOS, FAZENDO UMA EDUCAÇÃO MAIS DIGNA PARA NOSSO FUTURO!
    Respeitosamente,
    Prof. Aron de Melo Aragão.

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  2. Pedro, entendo perfeitamente a sua indiganção diante dos fatos que envolvem a nossa história. Da mesma forma, compreendo a postura do nosso Secretário Aron. Aliás, postura que merece ser elogiada. A grande verdade é que, infelizmente, em nossa terra, as coisas continuam sendo feitas à revelia daqueles que podem ser ouvidos. Eu diria que em termos de história a nossa nota é ZERO. O que mais me indigna é saber que isso está sendo difundido nas escolas, o que se torna mais grave ainda. É lamentável, profundamente lamentável, que os nossos administradores públicos continuem cometendo os mesmos erros nos últimos 30 anos, pelo menos!

    Um grande abraço,

    Nailson Moura

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  3. desfilei pelo colegio rangel em 2010 e bomvado

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  4. José Albérico Soares de Oliveira9 de junho de 2015 às 14:04

    Caros amigos, já desfilei pelo colégio Monsenhor Rangel, na década de 60/70.
    Nasci em Gararu em 1960, sou neto de Edmundo Alves de Resende, a dona Olga Resende é prima de meu avô, o Mestre Alvinho é esposo de Tia Dona, Minha tia avó. Fui aluno de D. Floristeia e D. Florice, e o Padre Paulo. Nasci no bairro Boa Sorte, não vou a Gararu a 30 anos. Na época em que estudava, passávamos por um grande período de seca, e isto trouxe a morte de muita gente, como a família do Senhor Nilo Peçanha com tuberculose devido a fome, e perdi inclusive três irmãos de doença devido a fome. As autoridades do município e do Estado na época não tomaram as devidas providências para que não se chegasse àquele estado de calamidade pública. Lembro-me que do bairro onde eu morava, víamos os enterros subirem o morro do Pontal rumo ao cemitério, pela manhã e a tarde, vários cortejos levando seus mortos para serem sepultados. Já no final da seca, por volta de 68 a 71, uma frente de trabalho enviada pelo governo do estado, nos contratou para quebrar pedras, para fazerem a estrada que liga Gararu a Porto da Folha, e eu fui um dos que quebrou pedras para esta rodovia. Tenho lembranças boas do povo de minha terra, exceto dos políticos da época, que não pensavam no povo. Numa ocasião, houve uma Lei municipal, que proibia animais soltos, tínhamos uma cabrinha de leite, que era quem nos dava leite, para sustentar a nós, e outras pessoas, entre estes a filha mais nova do Sr. Nilo Peçanha, que estava doente. Certo dia amarrei a cabra na lagoa da Cruz, num pé de fedegozo, e a mesma conseguiu se soltar; e ao ser vista solta na lagoa, foi abatida pelos funcionários da Prefeitura, amparados pela tal lei. Este ato, levou a morte meus três irmãos, e da filha do Sr. Nilo, e uma tuberculose em minha mãe, que sarou depois que nos mudamos para Aracajú.

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    1. Olá Caro José Albérico, muito obrigado pelo o comentário, precisamos conhecer os dois lados da História, a História agradece isso. Nesse caso da lei houve mau aplicação da lei por parte dos aplicadores, pois essa lei era só para ser aplicada em jegues e não abater.

      Lei Nº 103
      De 16 de outubro 1967
      Proibido o criatório solto de Asnos
      e dá outras providencias.
      O Prefeito Municipal de Gararu:
      Faço saber, que a Câmara de Vereadores do Município, decretou e
      eu sanciono a seguinte lei.
      Art. 1º - Fica proibido em todo território do Município de Gararu o
      criatório solto de animais conhecidos comuns “ jumentos” e “jegues”.
      Art. 2º - Para esses animais apreendidos recolhidos ao Deposito
      Municipal serão aplicados dispositivos do Art. 25 do Código de Posturas em
      vigor
      Art. 3º - Esta lei entrara em vigor sessenta dias após sua
      promulgação.
      Art. 4º - Revoga-se as disposições em contrário
      Gabinete do Prefeito Municipal de Gararu em 16 de Outubro de
      1967.
      Antônio Resende
      Prefeito Municipal
      Fernando Soares de Brito
      Secretario

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    2. Pois emeu irmão,por uma má interpretação desta lei perdi três irmãos, e quase minha mãe, que lástima e ainda saber que aquela cabra não deveria ser morta; mesmo assim seguimos nossa vida.

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